terça-feira, 9 de agosto de 2011

Sucker Punch

Fantasia pedófila de uma mente limitada
Por Angelo

O filme começa mostrando a dura realidade de uma jovem que perde sua mãe, tendo sua tutela assumida pelo padrasto, que vê na ocasião a oportunidade de gerenciar a herança de sua recém-falecida esposa.
Quando descobre que a mulher deixa todos seus bens para suas duas filhas, ele resolve estuprá-las (assim, no más). Quando da tentativa de abusar da mais nova, a irmã mais velha pega uma arma e atira no padrasto para impedi-lo, porém, acerta sua irmazinha, matando-a.
O homem, então, interna a assassina incidental num hospício/puteiro, onde é obrigada a fazer serviços gerais e danças sensuais para os fregueses do manicômio.

Tá achando ruim? Se prepara...

Enquanto dança, vestida como uma criança precoce, a guria se transporta pra uma outra realidade, onde ela sabe lutar artes marciais e como usar armas, tendo de enfrentar desafios pra evoluir, numa espécie de sonho.
A intenção era traçar um paralelo entre os desafios que a jovem enfenta no manicômio/"casa de facilidades" e suas lutas nesses sonhos, desempenhando tarefas que a ajudariam a se preparar para seu plano de fuga, que foi apresentado por uma personagem que ela conheceu durante a dança.

As cenas de luta são até divertidas e bem coreografadas mas, o tempo todo, tu não consegue desassociar a idéia de que, na verdade, ela está dançando e aquilo é a ilusão de capacidade de conquista de uma jovem dançarina sensual de hospício.

É o tipo de filme que tu não te sente mal de contar o final pra alguém, o que é até um favor que tu faz, poupando o sujeito de se dispôr a assistir o filme inteiro pra chegar naquela conclusão ridícula, passando por atuações deploráveis e situações despropositadas.


Veja o trailer de "Sucker Punch"

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